A Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) jogou a toalha e já admite que a Copa de 2014 será realizada “com o que se tem”, ou seja, quase nada. A Infraero admite que as obras dos aeroportos brasileiros não estarão prontas até junho de 2014, portanto, a dita “Copa sustentável” não passará de “A Copa do puxadinho”, pois os galpões de alguns companhias aéreas falidas como Transbrasil e Vasp serão “transformados” em terminais de passageiros. Sugiro que nós, no Amazonas, assumamos nossa identidade indígena e façamos a Copa do Mundo mais falada e admirada de todos os tempos. Nada de Arena da Amazônia: basta que façamos campos batidos a terçados, aqueles “descampados”, com as traves de madeiras. Palhoças (e não palhaços nem Pallocis) seriam as arquibancadas cobertas. Os times e os árbitros também ficariam bem próximos aos torcedores. Nada de grade de proteção. Apenas uma cobertura, também de palha, para protegê-los do sol amazônico. Ao redor do campo, belas índias e dançarinas (e belos índios e dançarinos, também, pois nossas mulheres merecem) do boi de Parintins protegeriam os jogadores do assédio das torcedoras e torcedores. Ao final dos jogos, torcedores, jogadores, árbitros e todos os presentes, irmanados, dançariam o parixara. Terminada a Copa, bastaria retirarmos as traves de madeira, espalharmos as palhas pelo solo que funcionou como gramado e deixarmos a natureza se recompor. Os turistas, mulheres e homens, sairiam daqui extasiados, principalmente pelo convívio, durante os jogos, com os nossos nativos. Querem uma Copa mais ecológica e amazônica que essa?
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