Dia desses falei neste mesmo espaço que a Copa de 2014 poderia ser chamada de “A Copa do puxadinho” diante de tantas improvisações. Ao que tudo indica, porém, tem tudo para ser “A Copa da corrupção”. A começar pela própria Associação das Federações Internacionais de Futebol (Fifa). O presidente da Confederação Asiática de Futebol, Mohamed Bin Hammam, que seria o rival do atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, retirou a candidatura, pois seu nome foi envolvido no mar-de-lama de corrupção da entidade. Ele seria candidato de oposição nas eleições de amanhã e sucumbiu às denúncias de corrupção, que chegam a ser ativas e passivas ao mesmo tempo. Bin Hammam enfrentaria o Comitê de Ética da entidade e, certamente, seria condenado. Não é de estranhar que as acusações tenham pipocado de dentro da própria Fifa, uma vez que o Congresso da entidade que define o presidente ocorro amanhã. Por outro lado, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, foi inocentado pelo Comitê de Ética da entidade. Entende o Comitê que ao admitir que recebera propina e devolver o dinheiro, Teixeira, nada deve. João Havelange, ex-presidente da Fifa e ex-sogro de Teixeira também consta das denúncias. A Fifa, em época de eleições, mostra as vísceras ao mundo. E é essa entidade que vem ao Brasil, e ao Amazonas, dizer até se um feirante fica ou não na Feira Manaus Moderna. Não aceito que a Fifa diga o que devemos ou não fazer. Não tem moral nem dignidade para isso. A propósito: Blatter, agora, é candidato único. Será que perde para ele mesmo?
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