A proposta de fusão do grupo Pão de Açucar com o grupo Carrefou nas operações brasileiras do segundo não só cria a maior empresa de varejo do Brasil, mas também faz nascer um player mundial com força para encarar o norte-americado Wall Mart, por exemplo. O problema é que o negócio só sai do papel, conversas e mais conversas à parte, com o dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Qualquer simples mortal dirá: com o dinheiro do BNDES até eu? Mais um problema: essa grana do BNDES é do trabalhador brasileiro. A pergunta, portanto, é: o trabalhador brasileiro aceitar financiar a criação de mais uma empresa multinacional brasileira? Claramente o BNDES faz isso há algum tempo. Nem vejo como uma estratégica equivocada: ou o Brasil cria algumas empresas gigantes para disputar o mercado mundial ou fica fora do jogo. O governo brasileiro há muito percebeu isso e mudou a política de financiamento do BNDES. Esse novo rumo, porém, não está claro para a sociedade. Preciso discutir se o financiamento da criação de monopólios locais é o caminho mais correto para o Brasil entrar, definitivamente, no time dos grandes jogadores do mercado mundial.
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