Os sites oficiais brasileiros sofreram, e, segundo as ameaças, continuarão a sofrer ataques sistemáticos dos hackeres. Trata-se de um tipo de ação mais característica de crackeres do que de hackeres. Se não, vejamos. Existem patamares de definições entre esse grupo que defende a “cultura hacker”. A primeira delas é a própria definição de hacker, considerado um invasor maduro, que não destrói tudo o que vê pela frente. Ao contrário, utiliza seus conhecimentos para construir algo novo e desenvolver novos sistemas, principalmente em Open Source, ou seja, código aberto. Já o cracker, tem duas definições. A hard, que o define como aquele vândalo virtual, ou seja, usa os conhecimentos para invadir sistemas, quebrar travas e senhas, roubar dados e o que mais for possível. Pratica a filosofia da “terra arrasada”. Nessa acepção, há aqueles que roubam os dados e tentam ganhar dinheiro com a venda dos mesmos, às vezes, até para as organizações roubadas. As empresas chegam a comprar todo o banco de dados de volta, pagando fortunas, a fim de evitar que seja divulgada a vulnerabilidade do seu sistema. A prática é mais comum do que os mortais, como nós, imaginamos. Brandamente, há que diga que um cracker é aquela que quebra os códigos de segurança de programas e algoritmos de encriptação a fim de rodar jogos sem o CD-ROM de instalação, ou seja, geraram uma chave de registro falsa para um determinados programas. Também são capazes de quebrar as travas anti-cópia usadas em alguns softwares, quebrar o sistema de encriptação de DVDs. Para se ter uma ideia, foram esses profissionais que permitiram aos usuários do Linux e outros sistemas que não fossem Windows de assistir DVDs. Nesse caso, o cracker vive à margem da lei. Suas ações são ilegais, porém, eticamente justificáveis pois, para muitos, os usuários têm direito a fazer cópias de CDs legalmente comprados, por exemplo. É o mesmo tipo de justificativa usada, por exemplo, pelo Movimento dos Sem-Terras, para as invasões no país, uma vez que a Reforma Agrária efetivamente nunca sai do papel. No fim da cadeia hacker, abaixo do cracker, está o Lamer, neófito na arte da invasão e quebra de códigos.
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