Alfredo Nascimento (PR) foi-se do Ministério dos Transportes. Como todo político que se preza, com o carimbo de que pediu demissão. Se foi demitido ou não é o que menos importa. Como o refrão de uma antiga música, “marcas do que se foi...sonhos que vamos ter...”, ficam as marcas, as pegadas...deixadas por ele mas, principalmente por uma Nota Oficial do Partido Republicano, assinada por Valdemar Costa Netto, mensaleiro que foi obrigado a renunciar para não ser cassado. Tirar Alfredo Nascimento sem corrigir os rumos ditados pelo PR para a pasta, ou seja, a política publica de distribuir verbas apenas para as regiões nas quais o partido tem senador, deputado, vereador ou prefeito é não fazer nada. É pedir para que o episódio denunciado, se verdadeiro, aconteça de novo. Se cada ministério for loteado pelos respectivos partidos, instala-se a oficialização da propina, da corrupção e da distribuição de favores. Encarar a democracia como o mero exercício de premiar aliados em troca da aprovação de projetos é uma safadeza sem tamanho que não pode ser admitida pela sociedade. Mude os rumos do País presidente Dilma. E a senhora entrará para a história não como uma marionete de Lula, mas, como uma estadista.
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