Não sei se me arrependo e choro muito ou se dou pulos de alegria por, mesmo antes do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ver a máscara de um partido no qual votei nas quatro últimas eleições presidenciais cair de vez. E arrancada pelo mesmo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que recentemente engavetou as denúncias contra Antônio Palloci. Li no Blog do Josias de Souza um resumo das alegações finais de Gurgel sobre o mensalão. Não sem antes ter visto o vídeo sobre o “País passado a sujo”. A leitura das alegações do Procurador, porém, dão vontade de chorar. Ele não deixa dúvidas de que uma “quadrilha” agiu no País, entre 2003 e 2005, chefiada pelo então Ministro da Casa Civil, José Dirceu. A quadrilha desviou dinheiro público e de empresas estatais para “... negociar apoio político ao governo no Congresso, pagar dívidas pretéritas, custear gastos de campanha e outras despesas do PT”. Palavras do Procurador Roberto Gurgel reproduzidas por Josias de Souza: “… As provas coligidas no curso do inquérito e da instrução criminal comprovaram, sem sombra de dúvida… que José Dirceu agiu sempre no comando das ações dos demais integrantes dos núcleos político e operacional do grupo criminoso. Era, enfim, o chefe da quadrilha”. E conclui: “No momento em que a consciência do representante eleito é corrompida em razão do recebimento de dinheiro, a base do regime democrático é irremediavelmente ameaçada”. Se ainda contiver os prantos, visite o Blog do Josias de Souza e leia mais sobre o assunto. Depois dessas alegações sobre o mensalão do PT, é bem provável que os aliados do ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM), se é que ele tem aliado, ganhem forças para defendê-los. Afinal, diante das alegações do Procurador Geral da República contra José Dirceu e banda (podre), Alfredo Nascimento não passa de um garotinho na mais perfeita inocência, a brincar com os coleguinhas ali no quintal.
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