O combate às drogas, no Brasil, ao que parece, tem foco equivocado. Enquanto se tenta combater as drogas ditas ilícitas, as lícitas propagam-se a uma velocidade impressionante: cigarro e álcool são consumidos, cada vez mais, por crianças e adolescentes. A violência sexual contra crianças e adolescentes é abominável, no entanto, a sociedade não pode fechar os olhos para o consumo absurdo de cigarro e álcool. Esse último, então, começa a entrar nas casas mais cedo. É comum, nas cidades do interior da Amazônia, crianças consumirem bebidas alcoólicas, principalmente aguardente e cerveja. Embora acredite que os pais e a família possuem autoridade suficiente para saber até que ponto esse tipo de prática prejudica ou não o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes; não vejo com bons olhos a propaganda aberta de bebidas alcoólicas, por exemplo. Quando uma pessoa extremamente identificada com crianças (e adolescentes), como a cantora Sandy, assume, na TV, que é devassa e adora “dar um tapinha” na loira gelada, há, claramente, incentivo ao consumo de cerveja. E por parte dos jovens. Não compreendo, portanto, que haja uma legislação extremamente frouxa no caso do álcool e que só se fale em proibir as demais drogas. Em todos os casos, das lícitas às ilícitas, a questão das drogas é medica e de saúde pública, não de polícia. E que os pais e a família fiquem alerta para a disseminação do álcool.
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