Hoje muitos divulgam como se fosse de Diogo Nogueira. Como dizia seu pai, João Nogueira, “a vida é mesmo uma missão, a morte uma ilusão”. Além do espelho é, na verdade, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro. Quem puder ouvir, que ouça e reflita sobre a profundidade desta letra:
“Quando eu olho o meu olho além do espelho
Tem alguém que me olha e não sou eu
Vive dentro do meu olho vermelho
É o olhar do meu pai que já morreu
O meu olho parece um aparelho
De quem sempre me olhou e protegeu
Como agora meu olho dá conselho
Quando eu olho no olhar de um filho meu.
A vida é mesmo uma missão
A morte é uma ilusão
Só sabe quem viveu
Pois quando o espelho é bom
Ninguém jamais morreu.
Sempre que um filho meu me dá um beijo
Sei que o amor do meu pai não se perdeu
Só de olhar teu olhar eu sei o seu desejo
Assim como meu pai sabia o meu
Mas meu pai foi-se embora no cortejo
E no espelho chorei porque doeu
Mas olhando o meu filho agora eu vejo
Ele é o espelho do espelho que sou eu.
A vida é mesmo uma missão
A morte é uma ilusão
Só sabe quem viveu
Pois quando o espelho é bom
Ninguém jamais morreu.
Toda imagem no espelho refletida
Tem mil faces que o tempo ali prendeu
Todos têm qualquer coisa repetida
Um pedaço de quem nos concebeu
A missão de meu pai já foi cumprida
Vou cumprir a missão que Deus me deu
Se meu pai foi o espelho em minha vida
Quero ser pro meu filho espelho seu.
A vida é mesmo uma missão
A morte é uma ilusão
Só sabe quem viveu
Pois quando o espelho é bom
Ninguém jamais morreu.
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