terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Missão espinhosa


A missão que, segundo dizem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria dado ao governador do Amazonas, Eduardo Braga, de costurar a “unidade da situação” no Estado é das mais espinhosas. Primeiro porque já correm suspeitas, segundo as más-línguas, de que o próprio Braga estaria disposto a bandear-se para o lado de José Serra, candidato do PSDB. Depois, surgiu a conversa de que o vice-governador, Omar Aziz (PMN) teria uma conversa com o candidato do PSDB. Agora, o boato é de que Aziz irá pedir a benção de Lula para a sua candidatura, uma vez que o PMDB nacional quer vê-lo fora da disputa. Desde sempre, principalmente por ter sido o esteio da reeleição de Lula, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), se diz o candidato do presidente no Amazonas. Por fim, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT), que nega peremptoriamente que disputará as eleições deste ano, aparece como possível apoiador de Serra numa articulação de Egberto Miranda Batista, responsável direto pela derrota de Lula para Fernando Collor de Mello. Caso a articulação de Batista obtenha êxito, o PDT sai da base aliada e vai com Serra para a disputa. Mendes, então seria a melhor opção de palanque para o Governador de São Paulo. Braga terá de usar de muita habilidade para manter a união da situação. Será mais fácil ter um candidato para cada um dos dois mais fortes concorrentes à presidência.

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