quarta-feira, 14 de abril de 2010

Luta desigual


É de causar dó a luta desigual dos pedestres contra os veículos no que se pode denominar de corredor da Avenida Ephigênio Sales. De uma ponta a outra da Avenida não há um ponto sequer destinado à travessia de pedestres e, muito menos, uma passarela. Trata-se de uma constatação de que a administração municipal privilegia os donos de veículos automotores e esquece a maioria da população que se sujeita a malabarismos para passar de um lado para o outro da rua. Por outro lado, essa mesma população, na saída do Complexo Viário Gilberto Mestrinho, não sofre nenhum tipo de problema para atravessar a Avenida General Rodrigo Octávio Jordão Ramos. Com o caos na entrada da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) os engarrafamentos quilométricos propiciam aos pedestres travessias tranqüilas até mesmo na alça do viaduto. Talvez por isso a Prefeitura Municipal nem tenha se preocupado em criar medidas de proteção à vida naquelas proximidades. Como o trânsito não flui mesmo, não há perigo. Uma prova disso foi hoje, às 6h45: já havia lentidão do trânsito na própria alça do viaduto. Ou seja, a obra bilionária que tinha por objetivo solucionar o problema do trânsito na Bola do Coroado, criou problemas quilométricos para todos os lados. Neste caso, ainda que por linhas tortas, os pedestres estão protegidos, ainda que por linhas tortas.

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