segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Uma geração sem máscaras

Ontem à noite, ao voltar da igreja com meus filhos (fomos à missa para refletir sobre o Dias dos Pais juntos) vi a prorrogação e os pênaltis do jogo Brasil X Espanha, pelas quartas-de-final do Campeonato Mundial Sub-20, ou seja, para aqueles jogadores cuja idade está abaixo dos 20 anos. Desta Seleção Brasileira ainda poderiam participar Neymar, do Santos, e Lucas, do São Paulo. Sem eles, que tem brilhado é Phelippe Coutinho, da Inter de Milão, com seus pouco mais de 18 anos, mas que ontem, foi tão mal a ponto de ser substituído. Chegamos aos pênaltis depois de termos feito 1 x 0 na prorrogação e, um minuto depois, sofrido o empate. É evidente que o fantasma dos quatro pênaltis perdidos contra o Paraguai, na Copa América, pelos jogadores da Seleção Brasileira principal, deve ter assombrado a todos os brasileiros que se perfilaram diante da televisão ontem. O goleiro Gabriel, que pegou dois pênaltis, e o atacante do Cruzeiro Dudu, que saiu do banco de reservas, fez o segundo gol brasileiro e bateu o último pênalti, que deu a vitória ao Brasil, foram os destaques. O futebol brasileiro se renova a cada dia. Tem um craque em cada esquina. O que não se pode admitir do time principal é o que, na linguagem do futebol, é chamado de “máscara”. Elano, Tiago Silva, André Santos e Fred, todos, perderam os pênaltis na partida contra o Paraguai, pela Copa América. Um deles, em especial, André Santos, deu exemplo de como essa “máscara” se manifesta: antes de partir para a cobrança, abaixou-se arrumou o meião, encheu-se de “marra” e botou a bola na lua. Por outro lado, os meninos do Brasil ontem deram uma lição de frieza, firmeza, responsabilidade e determinação. Neymar e Ganso olhem para o ontem e aprendam a lição. Antes que tenhamos de chorar mais uma derrota humilhante dentro de casa, em 2014.

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