Há quem diga que o Marketing não cria desejos, apenas pesquisa e oferece
às pessoas possibilidades de saciar desejos latentes. Há, porém, uma espécie de
"marketing das profissões" que suaviza denominações profissionais
certamente com o desejo de tornar esses profissionais mais dedicados às
empresas. Ontem fui a uma farmácia e, só então, prestei a atenção que fui
atendido por uma "consultora". Isso mesmo, meus caros leitores,
minhas caras leitoras! Não faz muito tempo, quem atendia, atrás de um balcão,
era balconista. Mas, que termo nada agradável! Quem se sentiria bem atuando
como balconista. Vieram os "consultores" (de marketing) e propuseram
uma nova denominação: atendentes. Hummm! Também não foi uma sacada das
melhores. Vendedor era uma nomenclatura envelhecida pelo tempo e pelo uso. Não
servia mais nem para a área de imóveis, cujos vendedores passaram a ser
corretores. Eureka! Nada mais democrático: se eu que venho às empresas, sem
nenhuma novidade, "pesco" tudo o que as pessoas fazem e as apresento
como solução recebo o nome de "consultor", porque não todos serem
"consultores"?! Foi assim que passamos a ter consultor de imóveis, de
moda, de farmácia... Até quem recebe os carros, nas concessionárias, para
realizar os serviços de manutenção, é consultor. Vai uma consulta aí, seo
médico?!
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