Sou de um tempo em que goiabas, mangas e
tangerinas eram propriedades de todos os do lugar. Era pecado mortal negar água
a alguém. Cobrar pelas frutas e pela água, dádiva da natureza a nós, os
humanos, era heresia. Não se podia imaginar nem que tal coisa viesse a
acontecer um dia. Os vizinhos de propriedade eram os donos de tudo. Quase uma
vida em comunidade. Tempo bom o da infância. Cresci, mudei-me para Manaus e, já
aqui, em 1979, logo que cheguei, tudo era cobrado. Foi um choque! Mas,
acostumei-me com a nova realidade. As frutas estão pela hora da morte. A água,
em alguns lugares, como São Paulo, nem quem tem dinheiro pode tê-la. Ou a
natureza está menos generosa ou nós, os humanos, não soubemos lidar com ela.
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