Os condutores de veículos de
Manaus, ao que parece, praticam o que se pode chamar de “terapia das buzinas”.
Hoje, pela manhã, em um engarrafamento no qual não se podia nem sair para os
lados nem para a frente, um dos motoristas que vinha atrás de mim tascou a mão
na buzina e ficou infindáveis segundos, talvez mais que minutos, a buzinar.
Como se eu pudesse fazer algo para satisfazer o desejo insano dele de instigar
os impulsos auditivos. Foi quando imaginei: esse cara deve estar a fazer uma
espécie de terapia da buzina. Em seguida, passei a lembrar que muitos agem
similarmente a ele. Logo, a terapia das buzinas parece ser um fenômeno
coletivo. Ainda mais quando o trânsito está para lá de engarrafado.
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