quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Medo de morrer de táxi

Ao chegar em Goiânia, próximo da meia-noite, tomei um táxi do Aeroporto até o hotel no qual me hospedei. Nem o fato de ter ficado no Aeroporto Eduardo Gomes retiro por quase uma hora para que “os problemas técnicos” do avião me provocaram tanto pânico quanto os 20min de trajeto naquele carro. De cara, o motorista já se irritou com o outro colega taxista e ao ultrapassá-lo, jogou o carro em cima do outro “só para demonstrar a irritação” e saiu cantando pneus. E o ritmo da corrida só aumentava. Para disfarçar o medo, ao cruzarmos uma avenida, vi, em um bar, um telão. Perguntei: “É o jogo do Brasil? Já acabou?”. Ele: ”Que jogo, moço? Futebol é para quem não tem o que fazer. Eu só me preocupo é com quem me dá dinheiro” E haja pé embaixo. Pensei: ”Ou serei assaltado ou vou morrer de táxi”. Finalmente chegamos ao hotel e cá estou eu a escrever esta crônica do medo.

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OBS: Post do dia 18/11/2015

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