Sem
a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) para alavancar a venda de
armas e seus derivados, o capitalismo precisava de alguém como Donald Trump
para criar uma “nova guerra fria”. Desde a saída do Reino Unido da União
Européia (agora se sabe, com a interferência direta do multibilionário
norte-americano Robert Mercer), alertei os colegas da então Universidade
Federal do Amazonas (UFAM) para a possibilidade de Trump ser o presidente do
Estados Unidos da América (EUA). “Capitalismo enfrenta a sua maior crise. Não
há ambiente para isso”, era a resposta clichê que eu mais ouvia. Um equívoco
histórico que se mostrou fatal. A ponto de alguém com o mesmo perfil dele ser
eleito presidente do Brasil. O capital é assim: só resiste na desgraça, na
guerra, na destruição do bem para “criar demandas” do mal. Se juntarmos a
indústria armamentista com a do petróleo, eis quem comanda o mundo. Por isso,
os EUA elegeram um novo inimigo público (ainda que de brincadeirinha: a China).
Guerra-fria vende segurança e ganha eleições. A guerra-fria contra o PT vendeu.
E venceu! Pelo menos, por enquanto!
Antigamente era #foratemer, hojemente é
#forabolsonaro!
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