Desde a morte de Tancredo Neves, anunciada oficialmente no dia 21 de abril de 1985, somos governados, implantou-se no Brasil, na verdade, uma espécie de Dinastia dos Marimbondos de Fogo. Digo isso porque quem assumiu o poder foi o vice-presidente, José Ribamar Sarney de Araújo Costa, natural da Capitania Hereditária do Maranhão, mas que, logo após deixar a Presidência da República, em 1990, transferiu seu domicílio eleitoral para a Capitania Hereditária do Amapá e, desde então, é quem, efetivamente, manda no País. De lá para cá, tivemos um impeachement provocado por um Fiat Elba, a ascensão de um vice (de novo), depois um presidente que mandava esquecermos o que ele escreveu. Em seguida, um que não dizia, mas, nas atitudes, era para esquecermos o que sempre disse nas ruas, pois seu governo dos trabalhadores transformou-se em “governo dos banqueiros”. Por fim, temos o “governo dos escândalos nos ministérios”. O problema é que, por trás de todos esses governos, desde a redemocratização, temos uma espécie de José Bonifácio de Andrada e Silva, a tutorar o poder e todos os presidentes eleitos. Por acaso, o nosso “Príncipe Regente” também se chama José. É o José Ribamar Marimbondos de Fogo Sarney de Araújo Costa, nome bem grande mesmo, para se assimilar à dinastia que governou o Brasil em tempos áureos. Enquanto os professores brasileiros lutam por um reajuste, o Senado Brasileiro consegue, na justiça, autorização para pagar funcionários acima do texto de R$ 26,7 mil. A título de esclarecimento: “Marimbondos de fogo” é o nome do livro de poemas do presidente do Senado da República Brasileira, José Ribamar Sarney de Araújo Costa. Viva a monarquia!
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