Hoje, no início do dia, estive na Feira da Manaus Moderna. Alguns dos feirantes amigos estão atônitos diante da perspectiva de privatização do setor. Efetivamente ainda não sei quais são os planos da Prefeitura de Manaus para a Feira da Manaus Moderna. Nem sei como avaliar corretamente o problema. No entanto, vejo como uma tremenda injustiça forçar os feirantes reformarem as instalações e depois entregarem-no à iniciativa privada. Espero, na pior das hipóteses, que haja ressarcimento dos investimentos em melhorias feitas até então. A ter de comparar os modelos de feiras públicas e particulares, não tenho muito a elogiar em nenhum dos dois casos. A primeira feira particular que conheci, em 1979, quando cheguei em Manaus, foi a “Feira do Arteiro”, localizada à avenida Joaquim Nabuco. Não era nenhum exemplo de limpeza e dignidade. Inquilinos trabalhavam em condições mínimas. Por outro lado, o poder público nunca fiscalizou corretamente as feiras da cidade. Em princípio não vejo com bons olhos. Principalmente por se levar em conta as privatizações até agora ocorridas no Amazonas: em todas elas a sociedade perdeu. No caso das feiras, pode ser mais uma derrota.
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