Não tenho intenção nenhuma em defender o ex-ministro dos Transportes e senador pelo Amazonas, Alfredo Nascimento (PR), mas, a saída dele e, consequentemente, do PR da dita “base aliada” foi muito tarde. E por motivos menos nobres do que poderiam sê-los. Após oito anos de fidelidade canina ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ponto de se afastar completamente da base de eleitores no Amazonas, Nascimento foi completamente abandonado pelo “poder central” nas eleições para governador do Estado. Aquele sim era um motivo nobre, e um momento mais ainda, para se afastar de vez da base aliada, romper com o grupo do qual fazia parte (no Amazonas) e tentar se apresentar para a sociedade como uma alternativa de poder. Não o fez, foi moído pela máquina de destruir reputações e sai da base aliada, talvez, na pior hora. Sair agora deixa no ar o cheiro de chantagem política. A emenda pode ficar pior que o soneto aos olhos da sociedade. Se ainda tem alguma pretensão política no Amazonas, Nascimento precisa revê posturas e conceitos. Sair da “base aliada” agora mais parece pênalti batido pelo André Santos em dia de decisão contra o Paraguai.
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