domingo, 28 de agosto de 2011

A violência que atrai multidões

Somente hoje, para poder escrever sobre o assunto, dei-me ao trabalho de pesquisar qual o significado de UFC. Detesto briga de galos! Abomino a “farra do boi”; mas, confesso, que a Fórmula 1 era mais divertida quando aconteciam alguns acidentes e, os jogos de futebol, quando terminavam em brigas e agressões generalizadas, tinham mais público. As lutas do UFC, pelo que narram, parecem juntar em um só lugar todos esses instintos animalescos. A mim me parece paradoxal que defendamos um mundo mais justo, humano e afetuoso e sejamos atraídos por espetáculos de tamanha violência. Será um momento de catarse coletiva? Falo sobre o assunto hoje porque ontem, ao entrar no Twitter, e ao reler as mensagens hoje, fiquei me sentindo um “peixe fora d’água”. Não gosto, nunca vi nenhuma luta, mas me parece que o fenômeno de público da moda são as lutas do UFC a ponto de ser anunciado para Manaus um encontro desses. Não julgo nem condeno nenhum dos espectadores desses espetáculos. Creio, porém, que a sociedade avança para não tolerar mais a imolação de galos, bois e, muito menos, de seres humanos. Delirar quando outro ser está em cima de um “palco” eivando-se em sangue e destruído física e moralmente não me parece justificável. Talvez não seja tão ruim assim nunca ter visto nenhuma luta do Ultimate Fighting Champiship (UFC).

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