terça-feira, 2 de agosto de 2011

A fragilidade da Internet em Manaus

Fosse contada em Portugal, viraria piada de brasileiro. Por mais inacreditável que possa parecer, um acidente de carro no município do Carreiro Castanho, a 88km de Manaus, foi o responsável pela pane na rede da Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel), que, pasmem, leitores e leitoras; não é brasileira coisa nenhuma. É de um mexicano: Carlos Slim. O acidente derrubara um poste lá no município e rompera os cabos de fibra ótica da Embratel que, para quem não sabe, Carlos Slim, vai fundir com a Claro (será que vira Clarotel ou EmbraClaro). Entre fusões e confusões, quem termina meio fundido (com o perdão do trocadilho) é o usuário do Amazonas, especialmente de Manaus, que depende de serviços de péssima qualidade, prestados tanto pela Embratel quando pela Oi, as únicas a possuírem fibra ótica interligando o mundo ao Estado: a Embratel via Porto Velho e a Oi via Venezuela. Trata-se de um oligopólio operando no Estado, o que deixa os consumidores a mercê de situações risíveis como as de ontem. Só quero ver se será montada alguma estrutura de emergência para a Copa do Mundo de 2014 na cidade!

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