Reclama-se exaustivamente, em Manaus, da temperatura quente, que chega até a esturricar a grama e “pelar árvores”. Quando vem a chuva, porém, percebe-se a falta de planejamento dos entes públicos para a prevenção de tragédias. A bem da verdade, parte da população também não toma medidas básicas de higiene capazes de evitar alagamentos, só para ficar nesse caso. Os igarapés, com a ausência de chuva, são “entupidos” por lixo das mais variadas qualidades. É como se a cidade de Manaus vivesse a crônica de um caos anunciado. Todos sabemos que, após um período longo de estiagem, as chuvas são torrenciais e com ventos de altíssima velocidade. Não se tem notícia, porém, de que estudos sejam produzidos nessa área a fim de colaborar com o poder público na prevenção das tragédias. De outro lado, não se vê nem da população nem da Prefeitura, efetivo interesse em ações preventivas. Cria-se um ciclo vicioso de “ajuda humanitária” quando as tragédias provocadas pelas chuvas ocorrem. Sem contar que a cidade enfrenta longas horas praticamente parada em função da queda das árvores e de alguns postes. Isso provoca a suspensão do fornecimento de energia elétrica e um caos passageiro se instala. Planejamento e ações preventivas permanentes podem mudar esse quadro. Quando algo será feito efetivamente nesse sentido?
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