quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O apagão da ética em Brasília

No dia anterior, o apagão tinha sido dos celulares de Manaus. Ontem, a Câmara dos Deputados resolveu proporcionar mais uma cena grotesca: um verdadeiro apagão da ética. Por 265 votos a 166, além de 20 abstenções, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi absolvida. Para a maioria dos deputados, “pegar dinheiro” antes de ser eleita não representa “quebra de decoro parlamentar”. Com a decisão, a Câmara dos Deputados diz para a sociedade o seguinte: o cidadão pode roubar o quanto quiser, pode ser pedófilo, pode ser bandido, mas, se eleito; recebe um salvo-conduto. É como se Fernandinho Beira-Mar fosse eleito e, a partir de então, estivesse limpinho, limpinho. Simplesmente lastimável e mais nada a comentar, pelo menos por enquanto.

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