Houve um tempo, não muito
distante, que me deixava levar pelas emoções de torcedor e acreditava que era
possível “odiar mortalmente” o urubu, símbolo do Flamengo, e viver uma vida
plenamente normal. Por outro lado, urubus se esbaldavam com bacalhau (símbolo
do Vasco), nem sempre estragado, em batalhas memoráveis dentro de campo que,
porém, se transferiam para a vida, após os jogos ou durante eles. Hoje, sou
convicto de que há valores universais que precisar ser preservados em quaisquer
momentos. Um deles é o respeito a todo ser vivo. Não dá para ser um ativista,
defender o respeito às diferenças, e negar tudo isso quando Flamengo e Vasco se
enfrentam, por exemplo. Tragédias muitas já ocorreram, e poderiam ser evitadas,
se nós, os ditos humanos, exercitássemos o respeito em todas as situações,
inclusive nos esportes, principalmente no futebol. Se os fins não justificam os
meios na vida, também não devem justificar no esporte. O exercício da humildade
e da autocrítica é salutar para uma vida melhor. Brincadeiras que envolvam
bacalhau, urubu e outros animais não devem exceder o ponto exato de uma
saudável brincadeira. Mas, como toda brincadeira, tem hora.
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