Tentem, leitoras e
leitoras, imaginar como terá sido a reunião da cúpula do PC do B com a
presidente Dilma Rousseff para que o agora ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC
do B – SP) fosse “convidado”, e , pasmem, aceitasse. A presidente, com aquele
jeito de falar que lhe é peculiar, deve ter dito: “A situação do Júnior (é assim,
na intimidade, que, penso, ela deveria tratar Orlando Júnior) é insustentável.
Até o Supremo irá investigá-lo. É preciso arrumar nem que seja um quebra-galhos”.
E a cúpula: “Presidenta (eles falam assim para deixar bem-claro que fazem o que
ela quer), temos um nome ideal. Ele não quebra apenas galhos. Quebra até
árvores. Inclusive, relatou o Código Florestal que autoriza a dobrar a área
desmatada do País. É um quebra-galhos testado, comprovado e aprovado”. Dilma, franziu
a testa, olhou para os lados com ar meio cético, e tascou:”Mas tem de ser alguém
capaz de bater de frente com esse Blatter. A Fifa interfere demais no País. Não
podemos deixar que nenhum estrangeiro diga o que devemos fazer”. “Presidenta,
além de um senhor quebra-galhos, o nome que temos atende a esse segundo requisito
perfeitamente. Foi ele quem propôs uma lei de combate ao estrangeirismo e de proteção
da Língua Portuguesa. Pela proposta dele, toda palavra estrangeira usada em
português terá de vir acompanhada da tradução entre parênteses. Rousseff
(russef), por exemplo tem de ser escrita assim. E como é mesmo esse tal de Blatter
(blatér) que a senhora falou há pouco?”. Dilma nem quis mais saber de nada.
Estava convencida que o melhor ministro do Esporte para combater o
estrangeirismo da Fifa durante a Copa de 2014 e quebrar um galho era mesmo Aldo
Rebelo.
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