O fim das coligações para
cargos proporcionais, aprovado no Senado Federal, terá sérias dificuldades de
aprovação na Câmara dos Deputados. Tudo isso porque esse tipo de “engenharia
política” beneficia exatamente os chamados partidos “nanicos”. Sem contar que,
fenômenos como o de Enéas e Tiririca, que, pelo modelo atual beneficiam as
coligações, passarão a beneficiar apenas os partidos. Os pequenos partidos, que
hoje sofrem a duras penas para fazer um ou outro deputado dentro de uma coligação,
sofreriam mais ainda caso a regra seja mantida. Há, porém, um componente que se
nos apresenta interessantíssimo caso a proibição seja mantida: um partido
pequeno que conseguisse emplacar um fenômeno de votos como o deputado federal
Tiririca (PR-SP) ganharia musculatura invejável, uma vez que a
proporcionalidade das coligações cai, mas, do voto, não.
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