O episódio da exoneração “a
pedido” da jornalista paraense Franssinete Florenzano da assessoria do conselheiro
do Tribunal de Contas do Estado do Pará, Luis Cunha, é um exemplo de coação
moral que nenhum de nós, jornalistas, muito menos cidadãos de bem deste País,
deveríamos aceitar. É inadmissível que um vereador tenta tanta ingerência
dentro de um Tribunal de Contas do Estado como o teve o 2° vicepresidente da
Casa, vereador Gervásio Morgado (PR). Quem leu a postagem de ontem aqui neste
Blog sabe que ele, no dia 28 de agosto de 2011, aos gritos, nos gabinetes da
presidência e da vice-presidência daquela Corte exigiu exoneração da servidora.
Florenzado é servidora de carreira da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e
estava à disposição do Tribunal de Contas do Pará. Depois da pressão sofrida
pelo Tribunal, para permanecer, a jornalista teria de tirar do ar o blog, o
site, e até os perfis no twitter e no Facebook. O episódio, pela violência
moral e pela ingerência entre os poderes, deveria ganhar manchete em todos os
jornais, blogs, sites e televisões do País. Afinal, é nosso dever de jornalista
defender ou não a liberdade de expressão? Até quando ficaremos amordaçados
vendo o nosso direito constitucional ser usurpado pela imbecilidade de grande
parte dos políticos?
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É como vc disse: mais um absurdo perpetrado põe esses políticos que se acham acima do bem e do mal. Amanhã vou reproduzir na Tribo dos Manaós e já já no FB e TT
ResponderExcluirCaros prof. Gilson e Ajuricaba, soube hoje, pelo DOE, da minha exoneração. É claro que já saiu a nomeação de minha substituta. E assim, o mundo gira e a lusitana roda.
ResponderExcluirMuito obrigada pela força e abraços aos dois.