quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A filha do mapinguari


Não posso deixar de registrar, inclusive como forma de reconhecimento ao trabalho intinerante de divulgação da cultura amazônica feito pelo Grupo Experimental de Teatro Vivarte, a exibição do espetáculo “O casamento da filha de Mapinguari”, no coreto da praça de Sena Madureira. Como sempre acontece em espetáculos teatrais a céu aberto, a presença do público é ínfima, nunca proporcional à qualidade das apresentações e ao esforço dos artistas. Mas artista, e de rua então, sabe que levar arte, sensibilizar as pessoas, é algo similar a uma missão. Dani Marini, responsável pela pesquisa de figurino do grupo e que interpreta o Tamanduá e o Macaco, ao final, falou empolgada das andanças pelo interior do Acre, da ida às aldeias indígenas e das adaptações feitas aos figurinos bolados originalmente por Nonato Tavares. Trabalhos como os do grupo Vivarte merecem nosso respeito e admiração. Quem quiser conhecê-los melhor basta visitar o Blog do Vivarte. Que a filha do mapinguari nunca se case, para jamais perdermos o prazer de saborear uma arte tão simples, emocionante e enriquecedora.

Visite também o novo Blog do professor Gilson Monteiro.

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