segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Proximidade estranha


No início até me empolguei. Via em Marina Silva uma opção verdadeira de terceira via. Acreditei que o comprimento com o Partido dos Trabalhadores (PT) era para valer. Após o que tenho lido nos jornais de Rio Branco e os comentários nas rodas de amigos, os analistas políticos mais experientes não deixam dúvidas: Marina Silva saiu do PT, mas não brigou com nenhum dos caciques acreanos do partido. Há, inclusive, uma troca de gentilezas com o governador Binho Marques que ultrapassa os limites do mero respeito entre os políticos. Ao que tudo indica, Binho Marques faz parte do grupo político liderado pela própria Marina Silva. Ele, aliás, deve ter sido consultado sobre a “saída” ou não dela do partido. Há algo de estranho nessa proximidade. Tão estranho que o próprio PT não exigiu até hoje a vaga do Senado de Marina Silva. Mais parece aquela história de fazer de conta que sai para deixar tudo como está.

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