sexta-feira, 4 de março de 2011

Orgulho paraense

Só quem passa pelo menos um dia em Belém consegue entender e vivenciar o chamado “orgulho de paraense”. Há um brilho no olhar quando se fala do Mercado Ver-o-Peso. Tão intenso que o visitante é capaz de transformar odores fétidicos em sabores. Urubus em “bons-senhores”. Coisas fatídicas viram humores. Horrores, assaltos, violências... em flores. Belém, do açaí, do tacacá, do tucupi. Dá orgulho ser daqui. Paraense não nega o rio, vibra com ele. Atravessa-o. Come peixe. Mistura feixes. Vira arte. Em cada parte. Túnel em Belém? Só de mangueiras. Belas, protegem. Atacam automóveis. Frutas certeiras. Ainda assim, orgulham-se em tê-las. Ela sorri, sorrateira. Dentes sujinhos. Boca brejeira. Lábios mascavos. Açúcar de feira. Olhar de santa. Por sobre a manta. De pirarucu. Até no defeso. Não compre, não leve. Sem ver-o-peso. Quer ver as garças? Daquele mangal? Dê só um look, no no meu Facebook: www.facebook.com/GilsonMonteiro.

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