sábado, 5 de março de 2011

Ruim de dar dó

E eu que pensei que os serviços de Internet fossem ruins em Roraima. Encontrei um lugar infinitamente pior: Belém. Aliás, como em todas as cidades do Norte, em Belém, os serviços são os piores possíveis. Tanto de hotelaria, quando os prestados dentro dos próprios hotéis. Como preciso atualizar diariamente três Blogs e um Facebook, os serviços de Internet são essenciais onde quer que eu esteja. Pois bem. Cheguei a Belém no dia 02 de março de 2011. Indicaram-me o Hotel Comfort Soft Belém. Lá, não há serviço de Internet nos apartamentos. Quem precisar usá-lo deve descer para o saguão do hotel. Curiosamente, há duas cabines com dois orelhões em perfeito estado. Certamente a venda de cartões telefônicos deve ser ínfima, se existir. Mudei, então para o Hotel Regente. Neste, três orelhões chamam a atenção logo no saguão. No local, “a Internet é free”, disseram os recepcionistas da noite. Nos apartamentos, o serviço é fornecido ao preço de R$ 6,00 a hora ou R$ 20,00 a diária. Um roubo, verdadeiro assalto à mão-armada. Ainda assim, pensei, quem quisesse, poderia participar desse “assalto consentido”. Isso se funcionasse. Da noite do dia 03 até a manhã do dia, quatro, quando tive de sair e continuar o trabalho para o qual fui designado na cidade, a Internet do Hotel Regente não funcionava nem nos apartamentos nem no saguão. Reclamei na recepção que tinha mudado de hotel porque não oferecia o serviço nos apartamentos e, agora, não o tinha nem no saguão. Resposta: “deve ser a chuva. Aqui, quando chove, a Internet não funciona”. Mais nada! Nenhum providência, sequer. Como em Belém chove todos os dias, pressume-se que, pelo menos no Hotel Regente, a Internet não funciona nunca. Não fosse o acaí, a maniçoba e a Cerpa é bem provável que eu saísse de Belém com uma péssima impressão. Só tenho certeza de uma coisa: perderam a subsede da Copa de 2014 para Manaus com toda justiça. E olha que os serviços, em Manaus, no geral, são péssimos.

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