terça-feira, 29 de julho de 2014

O perigo dos vídeos editados

Não tenho procuração para defender Eduardo Braga (PMDB) nem moro de amores por ele. Assim como não defenderia publicamente Amazonino Mendes. Vi, porém, os dois vídeos: um que Mendes caiu em desgraça por aparecer repetindo "então morra" a uma moradora de uma zona com risco de desabamento. Fora do contexto, o vídeo apresenta um Amazonino muito mais grosseiro e mal educado do que o foi na ocasião. Com Eduardo Braga em Marraã ocorreu o mesmo. Braga se excedeu, isso é verdade. No início do vídeo, aparece com a mão direta por cima do ombro de quem fazia fatos. E pede, candidamente, "só quero fazer uma foto". Aí vem outra pessoa, provavelmente da equipe de Braga, e puxa a máquina com uma força desproporcional. Talvez capaz de provocar uma lesão na pessoa que fotografava. Em seguida, as imagens ficam encobertas e não se pode mais saber com exatidão o que houve. Foi uma cena deplorável! Afinal, se o candidato queria mesmo tirar fotos, porque não levou a sua máquina? Ou então, não pegou a máquina fotográfica de um assessor ou assessora? Vídeos editados a circular pela Internet são perigosos. Mas, o que se espera de um homem público é que não dê motivos para que eles ocorram.


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