Quando ontem existiam apenas
suspeitas de que o copiloto do A 320 da Germanwings, Andreas Lubitz, tinha
derrubado deliberadamente a aeronave, na postagem “reféns de nós mesmos”,
ressaltei o fato de que hoje em dia, nós, os seres ditos humanos, somos “Reféns
de nós mesmos”. Após a divulgação de alguns documentos obtidos a respeito
do copiloto, concluo que não somos apenas reféns de nós mesmos. Estamos cada
vez mais reféns de mentes sempre perigosas. Aliás, talvez a metáfora bíblica da
falibilidade humana esteja ligada exatamente ao fato de que nós, os humanos,
somos escravos das nossas próprias mentes. Em função disso, somos capazes de
qualquer coisa. Esconder que estava afastado por recomendação médica e depois
derrubar o avião com a frieza com que parece ter feito o copiloto é uma
demonstração de que mentes perigosas somos todos, cada um de nós.
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