sexta-feira, 17 de julho de 2015

A hora da verdade para o Brasil

Quando o então Ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), foi à Câmara dos Deputados e reiterou que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era uma achacador e que a Casa estava cheia deles, foi demitido antes de chegar, de volta, ao prédio do Ministério. O tempo e as atitudes demonstraram que Gomes estava coberto de razão: Cunha demonstra ser um político da pior espécie, a liderar uma base reacionária no Congresso como poucas vezes se viu. Ao anunciar que rompeu com o Governo e convocar Jair Bolsonaro para tramarem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) dá chances ao Brasil e aos brasileiros de optarem por ressuscitar fantasmas da Ditadura, com seus torturadores e tudo o que já sabemos, ou fica ao lado de quem, democraticamente, com todos os defeitos que possa ter, foi eleita e, contra quem, por mais que se tente forçar a barra, não há provas de corrupção. Caso provas contumazes sejam encontradas contra a Presidente, tem mesmo de ser investigada. Não podemos, porém, aceitar que ela se torne refém dos desvarios de um insano presidente da Câmara. O Brasil tem a obrigação de dizer, claramente, qual caminho quer seguir.


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