Quando o então Ministro da
Educação, Cid Gomes (PROS), foi à Câmara dos Deputados e reiterou que Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) era uma achacador e que a Casa estava cheia deles, foi demitido
antes de chegar, de volta, ao prédio do Ministério. O tempo e as atitudes demonstraram
que Gomes estava coberto de razão: Cunha demonstra ser um político da pior
espécie, a liderar uma base reacionária no Congresso como poucas vezes se viu.
Ao anunciar que rompeu com o Governo e convocar Jair Bolsonaro para tramarem o
impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) dá chances ao Brasil e aos
brasileiros de optarem por ressuscitar fantasmas da Ditadura, com seus
torturadores e tudo o que já sabemos, ou fica ao lado de quem, democraticamente,
com todos os defeitos que possa ter, foi eleita e, contra quem, por mais que se
tente forçar a barra, não há provas de corrupção. Caso provas contumazes sejam
encontradas contra a Presidente, tem mesmo de ser investigada. Não podemos,
porém, aceitar que ela se torne refém dos desvarios de um insano presidente da
Câmara. O Brasil tem a obrigação de dizer, claramente, qual caminho quer
seguir.
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