Vejo aquele mendigo. Homem sem abrigo.
Cheiro horrível de urina. Misturada com fezes. Barba por fazer. Por certo, até
a alma a feder. E nós, ali, todos impávidos. A seguir nossos caminhos. Como se
aquele ser, quase um trapo humano, não fizesse parte da nossa espécie. Qual a
sua história? Como foi parar nas ruas? Será que alguém opta por uma vida
daquelas? Ou chega a ela por falta de opção? Vou embora. O cheiro ocre nas
narinas. Os humanos e seus horrores. Que não abalam mais ninguém. Estamos
treinados, inclusive eu, para ignorar a miséria. Nossa. Dos outros. Da
humanidade.
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário