Há outra coisa a se concluir após a
entrevista do Secretário de Segurança Pública do Amazonas, delegado de Polícia
Federal Sérgio Fontes, e do governador do Estado, José Melo? Há falta de
respeito institucional com a população e com os presos. Desde novembro de 2015
se sabe da possibilidade de uma guerra entre facções como a que ocorreu. Não
discuto a periculosidade dos mortos. Mas, assim como é dever do Estado proteger
a sociedade, também deve proteger os seus presos. Não há “pena de morte” no
Brasil. E, ainda que houvesse, se um dos mortos for inocente, não se terá feito
justiça. “Bandido bom é bandido morto” faz parte do discurso insano de uma
direta ensandecida. Bandido bom, no Estado democrático de direito, é bandido
julgado, condenado e cumprindo pena. Seja da nossa ou de qualquer família. Será
que não aprenderemos isso nunca? Que o episódio nos leve a refletir sem
sandices sobre o tema!
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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