Fico a me perguntar se o limite do nosso
sadismo coletivo não é a condição social do objeto do sadismo. Enquanto alguns
comemoram as imagens das execuções e da tragédia, do outro, estão os que tentar
entender o porque das matanças. Eis que me surge a colega Ana Antony, sendo
confundida com defensora de bandidos e tasca: “... já vi a sociedade em sua
hipocrisia, aplaudir mãe de políticos, orgulhosas, senhoras de mais alto
respeito e lugar social apresentarem seus filhos políticos, alguns deles,
muitos deles, corruptos, ladroes, responsáveis por verdadeiros genocídios.
Responsáveis pelo terror que assola Manaus. Não querem bandidos, não votem
neles.” Será que quem defende a matança dos presos do Complexo Penitenciário
Anísio Jobim (Compaj) defenderá o mesmo para quem provocou o problema? Para
quem deixou chegar aonde chegou? Pensemos em qual é o limite do sadismo
coletivo. Para podermos condenar. Se é que temos o direito de condenar alguém.
Principalmente, à morte!
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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