Ontem à noite tive a
certeza de que “invadir a privacidade dos outros” é uma característica do ser
humano muito anterior às Mídias Digitais, portanto, às redes sociais. Fui tomar
um açaí por volta das 21h. Um senhor (com comportamento de ser o dono do
estabelecimento), muito educadamente, minutos após eu ter feito o pedido,
abordou-me: ”O senhor já foi atendido? ”. Respondi que sim e agradeci. Não
contente, ele continuou: “O senhor me parece alguém conhecido, alguém famoso. O
senhor é de onde? ”. Eu: Sou de Manaus”. Ele: “Achei que o senhor era de São
Paulo”. Ele nunca me vira no lugar, tenho convicção. O que queria era puxar
conversa, saber de onde eu era. Candidamente, invadir a minha privacidade. Ali,
percebi que, muitas vezes, nós mesmos permitimos. Foi uma das raras vezes que “não
dei papo”. Nos temos atuais, é preciso se preservar.
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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