Chegamos a um ponto de
cegueira coletiva capaz de nos levar ao inferno, via urnas. Ontem, em um bar,
escutava duas pessoas conhecidas minhas, digamos, aparentemente de um certo
grau de esclarecimento, a conversarem sobre a insanidade de uma mãe que levou a
filha de sete meses a um motel para ser violentada por um sujeito, também
insano. Pasmem, leitores e leitoras, uma terceira pessoa disse que os dois, mãe
e amante da mãe eram monstros e que só Bolsonaro daria jeito, com o qual um dos
meus amigos concordou. Na hora, quase, também perco o juízo. Aos poucos,
expliquei que os dois, mãe e namorado, eram dementes e precisavam de
tratamento, não de Bolsonaro. Todos temos uma responsabilidade muito grande. Não
podemos deixar que o País caia nas mãos de um louco, via urnas. Porque esta
história de quê, para tudo, “Bolsanaro neles!” precisa ser desconstruída.
Enquanto é tempo!
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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