quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Pedofilia: mais razão, menos emoção

De agressões, inclusive física, por abordar o tema, eu entendo. Militei, durante anos, entre as pessoas que combateram frontalmente a pedofilia no Amazonas. E, por isso, fui covardemente agredido dentro das instalações da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O assunto, no entanto, precisa ser tratado com toda a frieza e racionalidade que um ser humano pode ter. Há dois componentes fundamentais ao se analisar o tema: a bestialidade dos que tarados, que só sentem atração sexual por crianças e cultura machista que impera principalmente no Norte e no Nordeste do País. Os pedófilos do primeiro caso não devem ser apenas presos: precisam de tratamento. A literatura médica sobre o assunto, inclusive, não ponta para a cura, mas, para o controle da doença. No segundo caso, é uma questão cultural, portanto, ligada mais aos comportamentos coletivos. Ou vocês vão negar que pais e avós das vossas gerações casaram, no máximo, como adolescentes de 15 anos? É certo que hipocrisia rima como pedofilia. Portanto, antes da condenação deve vir a reflexão. O tema é complexo e exige de cada um de nós o mínimo de serenidade. Como, aliás, se deve ter ao se avaliar tudo na vida.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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