sábado, 27 de janeiro de 2018

A burguesia não fede, cheira


Na música burguesia, Cazuza é enfático em dizer que “a burguesia fede”. A burguesia de Manaus, talvez a amazonense, não fede. Desde a implementação da Zona Franca de Manaus, cheira. E cheira muiiiitoooo! Se não, vejamos: os produtos de maior sucesso, desde os primórdios, eram os perfumes franceses com os quais a beldades, em alguns casos, tomavam. Aliás, desde 1871, na chamada Belle Époque, o afrancesamento amazônico dá suas passadas. Sem falar na outra acepção do verbo cheirar: entre os burgueses, o hábito de cheira é histórico. Tem até helicóptero preso com uma carga nada convencional para “se cheirar”. É, meu caro Cazuza, a burguesia, ao que parece, cheira muito mais que fede.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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