sábado, 9 de junho de 2018

Nossos fios (in) visíveis de indelicadeza


Ontem, por acaso, vi um velhinho e uma velhinha saindo de uma loja. A senhora saiu com passos, digamos, menos largos e o senhor, de imediato, pôs a mão nas costas dela e deu um empurrão. Claro, pela força do empurrão, ela andou mais rápido. Ali, naquele momento, em segundos, traduzi o empurrão: o velho quis dizer “anda mais rápido, mulher”. Certamente, é o modo “mais carinhoso” que ele a trata anos e anos. E o faz de um jeito que nem se toca. Será que não fazemos o mesmo, todos os dias, e nem nos tocamos? Eu, quando o faço, principalmente com os eleitores e defensores do inominável, não é “sem me tocar”. Porém, fiquei a pensar: não será possível que a cada dia o número de seguidores “do coisa” aumenta? Quem sabe, não damos um empurrãozinho de nada, todos os dias e nem percebemos? Sei lá! Só sei que, naquela hora, mil coisas passaram pela minha cabeça: os dois seguram e eu fiquem cá com as minhas ilações.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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