O fato de ser mulher e ser pastora evangélica,
convenhamos, faz da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares
Alves, o nosso mais fácil e dileto alvo, também, para a crueldade e o preconceito.
É bem-verdade que ela deveria ter sido orientada, justamente pelo fato de ser
mulher e pastora evangélica, que seria o alvo. Não sei se com o objetivo de,
justamente, desviar o foco do “motorista laranja”, mas, ao que parece, a
ministra faz questão de ser o alvo. E nós, homens e mulheres que não
concordamos, com ela (ou com o fato de ela, por ser evangélica e mulher), a
trucidamos. Não digo que devamos ser complacentes. Mas, há sim, uma ponta de
sadismo neste nosso coletivo e cruel jeito de fritar pessoas públicas. Refleti
isso de ontem para hoje, inclusive, pelas postagens seguidas que fiz. Seja
ministra, faça seu trabalho e saia do foco porque qualquer coisa que a senhora
disser será usada contra neste nosso cruel tribunal da inquisição (goabeiras à
parte).
Antigamente era #foratemer, hojemente é #forabolsonaro!
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