A poesia parece nos conduzir a uma viagem, a um encontro entre a arte e a
vida, a vida e a música. A cantora Simone, que há muito não emplaca um grande
sucesso, a quem, até hoje, por maldade ou ironia, só se associa o “hit” “Então é
Natal”, versão para um sucesso natalino dos Beatles, tem muitas outras boas músicas.
Dentre elas, “Encontros e despedidas”. É o tipo de poema que sempre me acomete
todas as vezes que entro dentro de um avião, como agora, que estou dentro de um
deles a escrever esta postagem. Depois de deixar a Universidade Federal do
Amazonas (Ufam) e ir morar na Bahia, onde trabalho na Universidade Federal do
Sul da Bahia (UFSB), sempre que posso, como agora, vou a Manaus visitar meus dois
filhos e rever parcos e poucos amigos. Essas viagens são sempre “encontros e
despedidas”. Nós os humanos, creio, somos nômades por essência. Mas, a dor da
saudade, nem que seja passageira, marca-nos. “Viver é ir e voltar”. Vivamos!
Antigamente era #foratemer, hojemente é
#forabolsonaro!
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