É ensurdecedor o silêncio, inclusive dos flamenguistas
honestos e de com caráter, a respeito da tragédia do “Ninho do Urubu”, que
completou um ano há poucos dias. Presos em contêineres, morreram 10
adolescentes queimados. Foram queimados vivos até morrer. O Clube de Regatas do
Flamengo (CRF) estabeleceu um teto de indenizações e quem quiser que o aceite. Enquanto
isso, compram o atacante Gabriel Barbosa e pagam a bagatela de R$ 2 milhões por
mês de salários. Movimento paralelo: dispensam os cinco sobreviventes “por
questões técnicas”. Desumanos, insanos e vergonhosos. Apegam-se ao tecnicismo
jurídico para esconder a falta de humanidade. Tanto a diretoria anterior quanto
a atual do Flamengo fizeram um trabalho inegável de recuperação financeira do
clube. Mas, no episódio, demonstram que a frieza do tecnicismo dos números as
transformou no que há de mais desumano do futebol: mataram 10 garotos por
irresponsabilidade e se negam a assumir o ônus. Neste ponto, formam a parte
nojenta da escória do futebol. E nenhum flamenguista deveria calar ou engolir
esta versão ignóbil da diretoria. É o mínimo que se espera de pessoas humanitárias.
Mais importante de o quê o dinheiro seria a diretoria atual fazer justiça. Porém,
ao que parece, a diretoria só pensa em fazer caixa.
Antigamente era #foratemer, hojemente é
#forabolsonaro!
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