domingo, 2 de outubro de 2011

Coação moral inaceitável

O episódio da exoneração “a pedido” da jornalista paraense Franssinete Florenzano da assessoria do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Pará, Luis Cunha, é um exemplo de coação moral que nenhum de nós, jornalistas, muito menos cidadãos de bem deste País, deveríamos aceitar. É inadmissível que um vereador tenta tanta ingerência dentro de um Tribunal de Contas do Estado como o teve o 2° vicepresidente da Casa, vereador Gervásio Morgado (PR). Quem leu a postagem de ontem aqui neste Blog sabe que ele, no dia 28 de agosto de 2011, aos gritos, nos gabinetes da presidência e da vice-presidência daquela Corte exigiu exoneração da servidora. Florenzado é servidora de carreira da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e estava à disposição do Tribunal de Contas do Pará. Depois da pressão sofrida pelo Tribunal, para permanecer, a jornalista teria de tirar do ar o blog, o site, e até os perfis no twitter e no Facebook. O episódio, pela violência moral e pela ingerência entre os poderes, deveria ganhar manchete em todos os jornais, blogs, sites e televisões do País. Afinal, é nosso dever de jornalista defender ou não a liberdade de expressão? Até quando ficaremos amordaçados vendo o nosso direito constitucional ser usurpado pela imbecilidade de grande parte dos políticos?

2 comentários:

  1. É como vc disse: mais um absurdo perpetrado põe esses políticos que se acham acima do bem e do mal. Amanhã vou reproduzir na Tribo dos Manaós e já já no FB e TT

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  2. Caros prof. Gilson e Ajuricaba, soube hoje, pelo DOE, da minha exoneração. É claro que já saiu a nomeação de minha substituta. E assim, o mundo gira e a lusitana roda.
    Muito obrigada pela força e abraços aos dois.

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