Hoje, em uma agência do Banco Itaú, um dos caixas da
categoria "Cliente Especial" contava à colega, no retorno do almoço,
por volta das 14h30, uma história tipicamente recheada de preconceito e
estereótipo. Dizia ele que um cliente daquela categoria tinha ido à agência vestido
com "roupa de motoboy". Uma cliente, na fila "Uniclass",
criou o maior caso com a presença "daquele motoboy" ali. Passou a
discutir com o rapaz com argumentos que reforçavam o preconceito. No entender
dela, um motoboy não poderia ser "cliente uniclass do Itaú". E ele o
era, reforçou o caixa que já o conhecia. No calor da discussão, a tal cliente
terminou por perguntar se ele era mesmo cliente uniclass e exigiu que mostrasse
o cartão dele. Ao fim de tudo, de acordo com o caixa, o rapaz comprovou que era
mesmo cliente especial e deixou por menos. A cliente, além de um show de
má-educação, demonstrou ter a imagem estereotipada de que motoboy não pode ser
bem-sucedido nem ter dinheiro suficiente para ser cliente especial de um banco.
Lastimável que sejamos obrigados conviver com este tipo de preconceito
constantemente.
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