Chego a me surpreender quando retornam as polêmicas em
torno de o que será ou não o Estádio Arena da Amazônia, popularmente batizado
de Paneirão, em função do projeto que, aparenta ser uma cópia mal ajambrada do
Estádio Ninho de Pássaro, construído exclusivamente para as Olimpíadas da
China. Como, na Amazônia, o tal ninho assemelha-se a um paneiro e, para manter
a tradição de, em caso de estádios de futebol, o aumentativo ser usado com o
sufixo "ão", nada mais justo do que denominar o estádio de
"Paneirão". Aliás, do jeito que as coisas andam e o preço da farinha
sobe, após a Copa do Mundo, o Paineirão será usado apenas como armazém do
luxuoso produto: a farinha. No mais, discutir o "legado" da Copa é
chover no molhado. Com o futebol que se pratica em Manaus nem se precisa ser um
gênio para saber que o Paneirão ficará às moscas. A não ser que aconteça um
milagre, a renda dos jogos de times de Manaus não cobriria nem a abertura de
uma janela do Paneirão, o que se dizer dos portões. Talvez se transforme em
mais um palco para shows de Forró. Ou, quem sabe, espaço para Feirão de Carros
nos finais de semana. Um elefante em forma de paneiro!
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