domingo, 2 de novembro de 2014

Lição de honestidade em campo

Natural de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, o atacante do Cruzeiro, Marcelo Moreno, foi o protagonista de uma das mais belas e admiráveis atitudes que já vi nos últimos anos em um campo de futebol. No jogo em que o Cruzeiro venceu o Botafogo por 2 x 1, quando ainda estava 2 x 0, um jogador do Botafogo, que não lembro o nome, tentou passar a bola para um companheiro. Ao esticar a perna e tocar na bola, Marcelo Moreno fez com que ela chegasse às mãos do goleiro Jeferson, do Botafogo. Acontece que nem o árbitro nem o árbitro de linha viram. Seria uma infração de dois toque, cobrada de dentro da área, com chances imensas de o Cruzeiro fazer o terceiro gol. Marcelo Moreno nem deixou a discussão prosperar e foi ao árbitro para dizer que a bola tinha sim, sido desviada por ele. Pouco importa se Moreno, no intervalo, em tom de brincadeira, tenha perguntado a um repórter de uma emissora de televisão "se elogiaram ele pelo fair play". Importa sim, o exemplo dado por ele para os milhões de brasileiros e brasileiras que acompanhavam o jogo pela TV. Bem diferente do goleiro Felipe, do Flamengo, que ao ser informado que foi campeão carioca em cima do Vasco com um gol em impedimento marcado nos acréscimos soltou a pérola:"roubado é mais gostoso". Roubado não é mais gostoso: é criminoso.


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