Nós, os simples mortais, somos
sempre levados a olhar para o avião como um meio de transporte de luxo, logo,
ligado à elite. Pois, ontem, mais uma vez, experimentei, na Gol Linhas Aéreas,
a sensação de que me encontrava em um meio de transporte coletivo como outro
qualquer. Ao parar em Porto Velho, Rondônia, “o pessoal de terra” confere os
bilhetes de passagens. Motivo: desde sempre, passageiros, apenas com bagagem de
mão, comprar passagens até Porto Velho, mas, prosseguem para Rio Branco ou
Cruzeiro do Sul. Prosseguem, claro, se o pessoal de terra deixar. Quando dizem
que, no Brasil, a corrupção é endêmica, há quem duvide.
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